Muitos se questionam do por que de os gaúchos comemorarem uma guerra que perderam, mas para mim o 20 de Setembro é mais do que a lembrança da revolução, é a propagação da cultura gaúcha, tão rica e valorosa.
O despertar dos pequenos para costumes simples da nossa terra não tem valor, e poder representar para eles os grandes feitos que nossos antepassados realizaram em prol do bem econômico e social do nosso estado é muito bom.
Por aqui nosso relacionamento com a terra é imenso (a começar pelo nome), pois todo gaúcho, mesmo os que não são muito adeptos do cavalo e da bombacha, tem no fundo do peito aquele orgulho de ser daqui. Arrogância? Não, de jeito nenhum! É amor intrínseco daquele do tipo que o filho sente pela mãe. Um respeito que nasce conosco. Assim como é comum ouvir dos gaúchos que aprenderam a cantar nosso hino por gosto e não por obrigação.
Neste ano o desfile foi antecipado para o domingo dia 19, participaram muitos cavalarianos de todas as idades, desde bebês no aconchego de seus pais aos mais velhos que não deixaram de representar seu amor por estes pagos. O filhote e o amore desfilaram também. Foi o primeiro desfile em que o filhote apresentou-se sozinho no lombo do cavalo (mãe orgulhosa!!!). Após, fomos ao CTG para a ronda da chama Farroupilha.
No dia 20 churrasquinho e prova de laço, os pequenos trataram de montar para treinar seus galopes pra modo de arriscar uma carreira, até o afilhado apareceu pra matar as saudades da dinda. Neste contato com o campo, com os animais, com a natureza, com a família... vai dizer que não dá orgulho de ser gaúcho?!
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